sábado, 16 de janeiro de 2010

Todo mundo espera alguma coisa de um sábado à noite (parte II)












Mais uma dose de reclusão. Segundo sábado seguido, dos meus três humildes sábados de folga, eu fico em casa. Isso é estranho, muito. A lua me chama, o céu está bastante convidativo. E o que falta? Não sei, algo me prende, estou inundada pelo silêncio e as paredes brancas me circundam e me isolam. 

Só as palavras permanecem cravadas nos meus dedos já dormentes de tanto trabalharem e permaneço enaltecendo os vazios que habitam meu coração.

Morfeu por favor, não me abandone, o que será de mim se eu habitar mais uma madrugada sozinha e insone?


"Uma sensação de desalento, que foi o que restou de tudo.
  Recolhe sua maleta de bagageiro
  E retorna aos trilhos de sempre"


(Senador Pompeu)

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