Ela permite que ele invada seu silêncio, com isso comete um equívoco, sua reflexão introspectiva é arrancada, algumas vezes diluída. E todo seu universo perde o sentido.
Qual a necessidade de risos superficiais? De máscaras noturnas? De cores de tinta guache, se quando a manhã chega com suas águas ,lavando a cidade, tudo desbota e versifica a paisagem com verde e cinza.
Ela não deseja expressionismo nem cubismo em sua tela, também não deseja significantes com significados apenas estéticos. Quer que a vida seja uma parede em branco e venha uma criança arteira e risque toda de lápis de cera sem nenhuma forma, sem sentido algum, para oferecer à vida massa e volume com tons abrigados em um teto, sem risco de degradação, ou com todos os riscos...
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